quinta-feira, 12 de maio de 2011

Evangélicos barram votação de projeto contra homofobia


Tempo quente – Sob o olhar contemplativo da senadora petista Marta Suplicy (SP), os ânimos se exaltaram à porta da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal. Logo após participar de sessão que entre tantos assuntos tratou do acesso dos deficientes visuais aos caixas eletrônicos e a criminalização da homofobia, a senadora Marinor Brito (PSol – PA) se irritou com a panfletagem feita pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) nos corredores do Senado.

A pressão da bancada evangélica impediu a votação do projeto de lei complementar 122/06 que criminaliza os atos de homofobia. Ele seria votado nesta manhã na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado.
Representantes da Frente Parlamentar Evangélica presentes à sessão pediram o adiamento alegando que devem ser realizadas audiências públicas, porque ele não teria sido suficientemente discutido no Congresso. "Precisamos debater à exaustão, sem privilegiar ninguém. Há pelo menos 150 milhões de brasileiros que não foram ouvidos", disse o senador Magno Malta (PR-ES).

O projeto de autoria da ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP) tramita há dez anos no Congresso e somente em 2006 foi aprovado no plenário da Câmara. Relatora do projeto na CDH, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) queria tentar aprovar o seu parecer até a próxima semana, a tempo das comemorações do Dia Nacional de Combate à Homofobia, no próximo dia 17, que vão movimentar a Esplanada em Brasília. Para atender às reivindicações da bancada evangélica, Marta incluiu uma emenda permitindo que todas religiões e credos exerçam sua fé, dentro de seus dogmas, desde que não incitem a violência.

Só para constar: Marinor Brito deve perder o mandato de senadora por conta da decisão do STF de rejeitar a aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010. Com isso, assumirá a vaga, após tramites judiciais, o ex-senador Jader Barbalho (PMDB).

Primeiro foi a deputada Iara Bernardi, não foi reeleita, e agóra a senadora Marinor Brito pode perder o mandato. Será Deus agindo? Sendo assim vamos ver o que será do senhor deputado JEAN WYLLYS. O deputado declarou guerra ao cristianismo. Em sua página do Twitter, Jean publicou várias mensagens dizendo que cristãos são doentes, homofóbicos, preconceituosos, violentos, ignorantes e fanáticos, e que ele se dedicará ainda mais a eliminar a influência do cristianismo na sociedade. O deputado enfatizou que seu mandato tem como foco a defesa dos interesses da militância gay e o combate a seus “inimigos”.

Graça e paz!

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