sexta-feira, 25 de março de 2011

As 5 hipóteses sobre a Estrela de Belém


A palavra áster, do grego (como afirmam os exegetas), podendo designar estrela, outro astro qualquer ou fenômeno luminoso, abre margem para cinco hipóteses que podem ser formuladas em relação à Estrela de Belém.

De forma sucinta apresentaremos essas cinco hipóteses:

Primeira hipótese:

O sinal luminoso, visto no céu de Belém, pelos magos, consistiu na conjunção de dois planetas – Júpiter e Saturno. Poderia ocorrer uma conjunção planetária tríplice: Mercúrio, Júpiter e Saturno. E neste caso, o brilho aparente do conjunto seria maior. Essa hipótese, admitida pelo astrônomo alemão J. Kepler, é denominada hipótese Kepleriana, ou ainda, hipótese de Kepler.

Segunda hipótese:

A suposta estrela que atraiu a atenção dos magos era o planeta Vênus (Estrela Vésper) que, em certo período, é visto com brilho excepcional logo depois do pôr do Sol. Vênus, na sua fase de Estrela Vésper é também chamada estrela Pastor. Sendo a hipótese mais poética e, certamente, a mais simples, é a mais fraca de todas. Essa hipótese é chamada hipótese naturalista.

Terceira hipótese:

Acreditam alguns comentadores que o astro citado por Mateus (Mt 2.2), não era propriamente uma estrela, mas sim um cometa. E quem sabe não foi o próprio cometa de Halley? Essa hipótese é atribuída a Orígenes (202-254), escritor cristão e foi recentemente apreciada pelo padre Lagrange. Tendo em vista o autor que a sugeriu, podemos, portanto, denomina-la hipótese de Orígenes.

Quarta hipótese:

Uma estrela do tipo que os astrônomos denominam Estrela Nova, aparecida na época do nascimento de Cristo, teria impressionado os astrólogos do Oriente e levado os magos até Belém. Essa Nova cintilou durante alguns dias e depois, desapareceu para sempre. Essa hipótese é denominada hipótese racionalista.

Quinta hipótese:

A quinta e última hipótese é a seguinte: a chamada Estrela dos Magos, foi um sinal luminoso que, pela vontade soberana de Deus, brilhou no céu da Palestina. Temos assim, a chamada hipótese do Sinal Milagroso.

Graça e paz!

Nele, o El Mistáter / Gospel Prime

Pr Marcelo Oliveira

quinta-feira, 24 de março de 2011

Para os jovens cristãos


Jovens - Escuta, Deus te chama!


Passagem Chave: Gênesis 12:1-8.

Seguramente Abraão se encontrava muito acomodado com sua família em suas tendas, até o dia em que Deus lhe chamou, e quando Deus chama, nós não podemos nos fazer de desentendidos. Sabe…, Deus nunca chama a alguém para fazê-lo perder tempo. Quando Ele chama sempre é com um propósito.

Primeiro Deus te chamou para que sejas salvo, para que receba vida eterna e perdão de seus pecados. Para que tenha uma relação pessoal com Jesus, e principalmente, Ele te chama, para que você se comprometa intensamente com sua vida e com seu reino; e em troca de seu compromisso Ele te promete abençoa-lo em todas as áreas de sua vida, Deus te chama, não te faça de desentendido!

Nem tudo foi agradável para Abraão, porque houve algo em que ele não obedeceu ao chamado de Deus. Qual foi essa exceção? (12:4-5)

Abraão continua sua viagem e novamente Deus se apresenta a Ele e esclarece mais as coisas. Abraão então, levanta um altar (12:7). O altar é um símbolo de comunhão. Levanta-se um altar cada vez que te humilhas diante de Deus, cada vez que o adora, cada vez que renuncia por amor tudo aquilo que afeta negativamente a sua vida, cada vez que o busca em oração. Mas ainda há algo mais. Onde instala sua tenda e o que faz?(12:8)

Sabia que Betel significa “Casa de Deus” e que Ai significa “Ruína”?

E ele acampou entre os dois lugares! Se suas decisões eram corretas iria para a “Casa de Deus”, mas se suas decisões fossem erradas, lhe conduziria para a “ruína”.

Deus chamou o Abraão e lhe prometeu abençoa-lo e multiplicá-lo, e em troca, ele teria que deixar sua terra (onde praticavam o culto de adoração a lua), sua parentela e a casa de seu pai (todos eles ficaram em Harã para continuar a prática daquele culto), porque Deus queria começar algo exclusivamente novo com ele e sua esposa.

Pense um pouco em você mesmo. Pensa em suas amizades, diversões, sentimentos, projetos futuros, pecados, música, Hobbes, TV, videogames, conversações, vícios, sexo… Quais são as coisas que estão te impedindo de seguir o chamado de Deus para a sua vida? E que coisas, “sim ou sim”, deveria deixar porque podem conduzi-lo para a ruína?

“Deixar” não significa tornar-se “tonto”, “bobo”, ou “careta”, ao contrário, quanto mais lugar você der a Deus em sua vida privada (e pública), mais aprenderá a desfrutar com liberdade de todas as coisas (e pessoas) que sejam curadas e santas.

Pense:
Deus te chamou porque tem propósitos muito fortes pra você, mas é necessário que renuncie o tudo que atrapalhe sua relação entre você e Ele. Não são somente os amigos ou lugares que freqüenta que são esses empecilhos, mas e sua maneira de pensar? E as coisas que sente? Especialmente quando você questiona a Deus e não deseja obedecê-lo em tudo.

Seguir o chamado de Deus, é muito mais que fazer algo na igreja, é estar comprometido com sua santidade todos os dias.
Graça e paz!

Por: Fabiano E Pereira
email:fabiano.ep@hotmail.com

quarta-feira, 16 de março de 2011

Polícia Militar interrompe culto evangélico e apreende equipamentos de som



O culto de evangelização da Igreja Assembléia de Deus, realizado na noite deste sábado (12), no bairro Burtet em Ijuí – Rio Grande do Sul, teria sido interrompido por um grupo de PMs que foram ao local a pedido de um vizinho, incomodado pelo volume do som. Um Termo Circunstanciado foi lavrado por perturbação da tranquilidade. Mais tarde a Brigada Militar teria retornado ao local e apreendido uma caixa acústica e um microfone, utilizado nos louvores.

Membros da Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Ijuí estão buscando responevaabilizar um grupo de Policiais Militares do 29 BPM que teria interrompido o culto de evangelização, com cerca de duzentas pessoas, no bairro Burtet, sábado (12) à noite.

Segundo lideranças da Igreja, seis PMs, chefiados por uma sargento, chegaram ao local e pediram pelo responsável, já que havia o interesse de um morador próximo em registrar ocorrência de perturbação da tranquilidade por volume de som.

O registro foi feito logo no início do culto, quando as janelas teriam sido fechadas para que não ocorresse nova reclamação. Mesmo assim, segundo os responsáveis pelo encontro que reuniu membros da Igreja de várias regiões do Estado, a chefe da guarnição da BM passou pelo local várias vezes e retornou ao final do evento, quando apreendeu uma caixa acústica e um microfone, o que deveria ter sido feito no momento da lavratura do TC, segundo a assessoria jurídica dos assembleianos.

A direção da Igreja disse que o fato foi uma afronta a liberdade do sentimento religioso, previsto na Constituição Federal e Código Penal Brasileiro (CPB).

O CPB prevê os crimes contra o sentimento religioso, ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo, em seu artigo 208 (…) Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:

Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.

Parágrafo único. Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.

O artigo 5º da CF/88 dispõe ser: “inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”.

Fonte: Notícias Cristãs

Graça e paz!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Torre de Babel realmente existiu, afirmam pesquisadores

Um artigo publicado pela dupla de pesquisadores Roy Liran e Ran Barkai, da Universidade de Tel Aviv, no mês passado, abre uma discussão sobre a veracidade da passagem bíblica de Gênesis 11 que fala sobre a Torre de Babel. Ela teria existido ou não?

A descoberta em 1952, em Jericó, na Palestina, de uma torre de 8,5 metros seria a prova de que de fato a passagem bíblica estava certa, esse edifício seria um dos primeiros arranha-céus da história da humanidade e poderia ter sido construído para servir ao povo de proteção contra invasões ou como espaço para observação de astros e estrelas.

A recente pesquisa aponta para a possibilidade de que a edificação teria sido utilizada para prever catástrofes naturais – inundações, no caso – e abrigar os sacerdotes, na época os reis, contra elas.

Vere Gordon Childe, filólogo australiano especializado em arqueologia e autor da teoria da revolução neolítica (a Idade da Pedra também é conhecida como Período Neolítico) afirma que a mudança da população saiu da Mesopotâmia, hoje Iraque, (onde a civilização teve inicio e também onde foram inventadas a roda, a escrita e a agricultura) para Jericó devido as mudanças climáticas. Ali, fundaram um dos assentamentos urbanos mais antigos da Terra. Elas teriam chegado lá trazendo na memória um trauma de seus ascendentes, a catástrofe diluviana.

Atualmente, já foram encontradas 31 ruínas de torres na Mesopotâmia. A de Jericó é a única naquela cidade. E o muro em torno dela está estruturado como uma espécie de dique.

O livro de Gênesis relata que um grupo de pessoas vindo do Oriente habitou um vale em Sinar, hoje Iraque, e ergueu uma torre. Para punir a ousadia desses humanos que queriam tocar os céus, Deus fez com que eles falassem idiomas diferentes, tornando impossível a comunicação entre eles e os obrigando a migrar para outros lugares da Terra. Babel, em hebraico, significa confundir.

Um tablete de argila com escrita cuneiforme – um dos primeiros textos da humanidade, datado de 2500 a. C., encontrado no Iraque e traduzido em 1872 – traz um relato controvertido que parece ser um paralelo à história bíblica da Torre de Babel: “…seu coração se tornou mal… Babilônia submeteu os pequenos e os grandes. Ele (uma divindade) confundiu seus idiomas… o seu lugar forte, que por muitos dias eles edificaram, numa só noite ele trouxe abaixo.”

Outro texto cuneiforme, produzido em cerca de 2200 a. C. e publicado em 1968, faz menção de uma época em que havia “harmonia de idiomas em toda Suméria” e os cidadãos “adoravam ao deus Enlil numa só língua… o deus Enki, senhor da abundância… e o líder dos deuses… mudou a linguagem na sua boca e trouxe confusão a eles. Até então, a linguagem dos homens era apenas uma.”

A “Bíblia”, portanto, seria um elo entre a história da Torre de Jericó e as construções anteriores na Mesopotâmia. “Há elementos históricos para supor que algum tipo de dilúvio de proporções catastróficas ocorreu de fato, assim como uma Torre Babel”, diz o arqueólogo Rodrigo Pereira da Silva, que leciona no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). “A história da “Bíblia” tem plausividade arqueológica e histórica.”

Professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), André Chevitarese argumenta que a veracidade bíblica não se sustenta pela ciência, mas pela fé. Para ele, um especialista em história das religiões, o autor de Gênesis, diante da multiplicidade de línguas e com os olhos repletos de religiosidade, lançou mão de uma narrativa que passa pela realidade para entender o mundo que o cercava. “Não estou invalidando o discurso bíblico, mas prefiro seguir a linha de pensamento dos teólogos alemães da primeira metade do século XIX. Influenciados pelo racionalismo, eles acreditam que o dilúvio, a Torre de Babel, Caim e Abel, Adão e Eva são formas de exprimir um Deus agindo do ponto de vista literário.” O novo propósito atribuído à construção da Torre de Jericó pela dupla Liran e Barkai, da Universidade de Tel-Aviv, publicado na conceituada revista inglesa de arqueologia “Antiquity”, aproxima o contexto cultural com a Torre de Babel bíblica e abre espaço, se não para a certeza, para a possibilidade histórica de uma passagem das Sagradas Escrituras.

Fonte: Gospel Prime

Com informações Isto É